Medida foi tomada caso haja uma nova escalada do conflito na região.
Com aumento de violência, Rússia faria retirada de seus cidadãos.
A Rússia pediu a seus barcos de guerra que se posicionem diante do litoral de Gaza e que fiquem preparados para uma eventual evacuação dos cidadãos russos em caso de uma escalada do conflito, indicaram fontes fontes militares citadas pelas agências russas.
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Um grupo de navios, incluindo o cruzeiro "Moskva", "recebeu a ordem de tomar posição em uma zona precisa da parte oriental do Mar Mediterrâneo para uma possível evacuação dos cidadãos russos da Faixa de Gaza em caso de uma escalada do conflito israelense-palestino", indicou uma fonte do comando central da ámarinha, citada pelas agências Interfax e Ria-Novosti.
Um palestino morreu nesta sexta-feira (23) vítima de disparos do exército israelense no sul da Faixa de Gaza, a primeira vítima fatal desde o início do cessar-fogo na quarta-feira (21) à noite, informou o serviço de emergências do território palestino governado por Hamas.
Anuar Abdelhadi Qdeih, de 21 anos, morreu por disparos israelenses perto da fronteira entre Gaza e Israel. Além disso, sete palestinos ficaram feridos na localidade de Juzaa, ao leste de Khan Yunes, informou à AFP o porta-voz do serviço de emergências de Gaza, Adham Abu Selmiya.
Ao todo, 164 palestinos, incluindo 37 crianças e 11 mulheres, foram mortos na ofensiva. Do outro lado, morreram 6 israelenses - 4 civis e 1 militar.
"Sete civis foram feridos a tiros pelas forças de ocupação que abriram fogo contra um grupo de agricultores en Juzaa. Um deles está em situação grave", disse Selmiya.
De acordo com testemunhas, os soldados israelenses atiraram da posição militar de Kisufim contra um grupo de palestinos, agricultores em sua maioria, que tentavam chegar a suas terras, perto da fronteira, área proibida pelo exército israelense.
Um porta-voz do Hamas, grupo islâmico que governa Gaza, acusou Israel de violar a trégua mediada pelo Egito, e disse que o grupo vai se queixar ao Cairo. Uma porta-voz militar israelense disse que as Forças Armadas estão verificando o incidente.
Entenda a crise
No dia 14 de novembro, uma operação militar israelense matou o chefe do braço militar do grupo Hamas na Faixa de Gaza, Ahmed Jaabali. Segundo testemunhas, ele dirigia seu carro quando o veículo explodiu.
No dia 14 de novembro, uma operação militar israelense matou o chefe do braço militar do grupo Hamas na Faixa de Gaza, Ahmed Jaabali. Segundo testemunhas, ele dirigia seu carro quando o veículo explodiu.
Seu guarda-costas também morreu.
Israel afirma que Jaabali era o responsável pela atividade "terrorista" do Hamas durante a última década. Após a morte, pedidos imediatos por vingança foram transmitidos na rádio do Hamas e grupos militantes menores alertaram que iriam retaliar. "Israel declarou guerra em Gaza e eles irão carregar a responsabilidade pelas consequências", disse a Jihad Islâmica.
No dia seguinte à morte de Jaabali, foguetes disparados de Gaza mataram três civis israelenses, aumentando a tensão e ampliando o revide aéreo de Israel - que não descarta uma operação por terra.
Os bombardeios da operação chamada de "Pilar defensivo" foram a mais intensa ofensiva contra Gaza desde a invasão realizada há quatro anos na região, que deixou 1.400 palestinos mortos e 13 israelenses.
Acredita-se que a metade dos mortos sejam civis, o que desperta críticas à ação de Israel. O país alega que os membros do Hamas se escondem entre a população civil.
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